No jogo Portal, a personagem abre túneis para ir de um ponto a outro atravessando paredes, pisos ou teto. Ao redigir Cobaia e Portais, quebrei um pouco a cabeça sobre como poderia representar algo assim na narrativa indo além da descrição óbvia.
Um texto sequencial, em prosa, não permite brincadeiras com o espaço. Assim, a saída foi fazer com que os capítulos tivessem portais que levassem o leitor a olhar brevemente ao que estava por vir.
Seria uma olhadela para o futuro se a história seguisse uma ordem cronológica linear.
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